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Papa: "Preparemo-nos para iniciar 2012 repletos de gratidão"

janeiro 01, 2012 Add Comment
No último dia do ano de 2011, Bento XVI presidiu à celebração das Vésperas na Basílica Vaticana. Em sua homilia, o Papa fez uma reflexão sobre este ano que está prestes a se concluir, momento em que renovamos nossos desejos e expectativas. 
A brevidade da vida nos faz questionar sobre seu real sentido – pergunta presente no coração de toda geração e todo ser humano. A resposta nos foi dada dois mil anos atrás, no rosto de um Menino. "No tecido da humanidade dilacerada por tantas injustiças, maldades e violências, irrompe de maneira surpreendente a novidade jubilosa e libertadora de Cristo Salvador", disse o Pontífice. 
Com a sua encarnação, não existe mais espaço para a angústia diante do tempo que escorre e não volta mais; agora, existe espaço para uma ilimitada confiança em Deus, para o qual vivemos e ao qual a nossa vida está orientada à espera do retorno definitivo. 
"Desde que o Salvador desceu do Céu, o homem não é mais escravo de um tempo que passa sem um motivo, ou que é marcado pelo cansaço, pela tristeza e pela dor. O homem é filho de um Deus que resgatou toda a humanidade, doando-lhe o amor, que é eterno, como nova perspectiva de vida." 
"Te Deum laudamus!" A Vós, ó Deus, louvamos! Bento XVI recordou que a Igreja nos sugere de não concluir o ano sem deixar de dirigir ao Senhor o nosso agradecimento por todas as suas graças. 
"Por isso cantamos o Te Deum. Com o ânimo cheio de gratidão, nos preparamos para atravessar o limiar do ano de 2012, recordando que o Senhor vela sobre nós e nos protege. A Ele queremos confiar o mundo inteiro. Coloquemos em suas mãos as tragédias deste nosso mundo e ofereçamos também as esperanças por um futuro melhor." 
(BF)
fonte: CNBB

Mensagem do Papa Bento XVI para o Círio de Nazaré

outubro 07, 2011 Add Comment

Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém do Pará

Por ocasião da tradicional celebração do Círio de Nazaré, no segundo domingo de outubro, o Santo Padre deseja unir-se aos peregrinos paraenses e àqueles vindos de tantas partes do Brasil que, reunidos em Belém do Pará, recorrem ao amparo maternal de Nossa Senhora para obter de seu Divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, as graças necessárias para perseverar na fidelidade ao Evangelho. Ao mesmo tempo que exorta todos a seguirem o exemplo de Maria, que conservava as palavras de Cristo meditando-as no seu coração (cf. Lc 2,19), para que nunca se cansem de implorar e servir o Reino de Cristo no coração de todos os membros da família humana, Sua Santidade o Papa Bento XVI, em penhor de abundantes graças celestiais para poderem dar cumprimento a quanto aí se propuseram fazer na fidelidade a Cristo e à sua Igreja, concede a todos os romeiros uma propiciadora Bênção Apostólica.
Cardeal Tarcísio, Secretário de Estado.
CNBB saúda Papa Bento XVI pelos 60 anos de vida Sacerdotal

CNBB saúda Papa Bento XVI pelos 60 anos de vida Sacerdotal

junho 29, 2011 Add Comment

Nesta quarta-feira (29), que a Igreja celebra a solenidade de São Pedro e São Paulo, nosso amado Papa, Bento XVI, comemora 60 anos de vida sacerdotal, e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), através de seu presidente, o Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, enviou uma mensagem ao Papa, saudando por essa data especial. Veja abaixo na Integra a Carta enviada a Bento XVI.

Aparecida, 29 de junho de 2011

Beatíssimo padre,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB se une a toda a Igreja, em ação de graças, pela celebração do 60º aniversário de ordenação sacerdotal de Vossa Santidade.
A CNBB louva e bendiz ao Senhor da messe pelo dom de sua vocação sacerdotal e pela sua generosa e incondicional resposta a este chamado, que culminou, pelo desígnio da Providência, com a eleição de Vossa Santidade para Supremo Pastor da Igreja.
Ao assegurar nossas preces, pedindo ao Espírito Santo que o ilumine e Nossa Senhora Aparecida o proteja no serviço à Igreja que o Senhor confiou a Vossa Santidade, peço respeitosamente a bênção apostólica para a Igreja no Brasil.
Com afeto filial,

Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente da CNBB

Papa pede à Maria que interceda pela unidade da Igreja na China

Papa pede à Maria que interceda pela unidade da Igreja na China

maio 24, 2011 Add Comment

O dia de Virgem de Sheshan é celebrado anualmente no dia 24 de maio“Nossa Senhora de Sheshan, sustente o empenho de todos na China, entre os cansaços cotidianos, que eles continuem a crer, a esperar, a amar, a fim que jamais temam em falar de Jesus no mundo e do mundo a Jesus”. Essa é uma passagem da intensa oração escrita pelo Papa Bento XVI para este dia de oração pela China celebrado nesta terça-feira, 24.

Depois da Catequese da quarta-feira, 18, o Papa pediu que todos os cristãos do mundo se dedicassem a orar pela Igreja na China no dia dedicado à memória litúrgica de Nossa Senhora Auxiliadora, venerada com grande devoção no Santuário de Sheshan em Shanghai.
O Santo Padre destacou que a Igreja na China, sobretudo neste momento, necessita da oração de toda a Igreja no mundo para reconstruir sua unidade. “Convido, em primeiro lugar, todos os católicos chineses a continuar e a intensificar a própria oração, sobretudo a Maria, Virgem forte. Mas também para todos os católicos do mundo, rezar pela Igreja que está na China deve ser um compromisso: esses fiéis têm direito à nossa oração, têm necessidade da nossa oração”, salientou.
A devoção à Virgem de Sheshan, conhecida como "Auxiliadora dos Cristãos", difundiu-se por toda região de Sheshan em 1864, quando um religioso chinês construiu sobre a colina um quiosque hexagonal, no qual depositou uma imagem da Virgem Maria pintada por ele.

Leia a oração escrita pelo Papa para este dia de oração pela China
Virgem Santíssima, Mãe do Verbo encarnado e nossa Mãe,
venerada com o título de Auxiliadora dos cristãos no Santuário de Sheshan,
olha para ti com devoto afeto toda a Igreja na China,
estamos hoje diante de ti para implorar a sua proteção.
Volta o seu olhar para o povo de Deus e guia-o com cuidados maternos sob a estrada da verdade e
do amor, a fim que seja em cada circunstância fermento de harmoniosa convivência entre todos os cidadãos.
Com o doce “sim” pronunciado em Nazaré, tu consentiu
ao eterno Filho de Deus se tornar carne no seu ventre virginal
e começar, assim, a história da obra da Redenção,
ao qual colaborou com boa vontade e dedicação,
aceitando que a espada da dor perfurasse a sua alma,
até o momento supremo da Cruz, quando sob o Calvário permaneceste
firme ao lado do seu Filho que moria para que o homem vivesse.
Naquele momento tu se tornou, de uma maneira nova, Mãe
de todos aqueles que acolhem na fé o teu Filho Jesus
e aceiram segui-lo carregando sua Cruz nas costas.
Mãe da esperança, na escuridão do Sábado Santo caminhastes
com inabalável confiança, ao encontro da manhã de Páscoa,
doa a teus filhos a capacidade de discernir em cada situação,
mesmo nas mais escuras, os sinais da presença amorosa de Deus.
Nossa Senhora de Sheshan,  sustente o empenho de todos na China
entre os cansaços cotidianos, que eles continuem a crer, a esperar, a amar,
a fim que jamais temam em falar de Jesus no mundo e do mundo a Jesus
Na imagem que encima o Santuário, tu eleva o seu Filho,
apresentando-o ao mundo com os braças abertos num gesto de amor.
Auxilia os católicos chineses a ser sempre testemunhas confiáveis deste amor,
mantendo unida a rocha de Pedro sob a qual é construída a Igreja.
Mãe da China e da Ásia, ora por nós agora e sempre. Amém!

fonte: Canção Nova

Mensagem do papa Bento XVI para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Mensagem do papa Bento XVI para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

maio 16, 2011 Add Comment

papa2Queridos irmãos e irmãs!

O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).

A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.

O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).

A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).

Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).

É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.

Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.

O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).

Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos menores e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.

A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.


Vaticano, 15 de Novembro de 2010.

BENEDICTUS PP. XVI