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Maio mês de Maria

maio 03, 2011 Add Comment

As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença de Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus, aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: “os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias”. Era pois a predestinada nos planos divinos.Maio: Mês de Maria.

Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é de fato a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.

Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isto Ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.

O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-lo após três dias, queixa-se amorosamente: “por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na paixão e crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

Maio, mês a Ela dedicado pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-Lhe, abra as mãos maternas em Bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Arcebispo Emérito de Uberaba - MG
O que quer dizer Quaresma?

O que quer dizer Quaresma?

março 12, 2011 Add Comment

A palavra quaresma deriva do latim quadragésima, isto é: o quadragésimo (40º) dia antes da Páscoa. É tempo de preparação para a celebração anual do mistério pascal. Tem duração de quarenta dias, sem contar os domingos, nos quais não se faz penitência. Começa na quarta-feira de cinzas e vai até a manhã da quinta-feira santa, com a celebração da bênção dos santos óleos.

O número quarenta tem, na bíblia, grande força simbólica: quarente anos transcorridos pelo povo no deserto; quarenta dias que Moisés e Elias se prepararam para encontrar-se com Deus no monte Horeb; quarenta dias e quarenta noites: duração do dilúvio; por quarenta dias Jonas pregou a penitência aos habitantes de Nínive; o próprio Jesus passou quarenta dias no deserto, lutando contra as tentações e preparando-se para a missão. Quarenta indica tempo de caminhada, purificação, renovação espiritual.

Com a Quaresma, inicia-se o ciclo pascal, cujo ponto mais alto é o tríduo pascal (sexta-feira santa, sábado santo e o domingo da ressurreição), e se prolonga até a solenidade de Pentecostes.

Os domingos do tempo quaresmal são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O sexto domingo, no qual se inicia a semana santa, chama-se domingo de ramos e da paixão do Senhor.

Novo Blog da Paróquia São José

fevereiro 04, 2011 Add Comment

Blog Paróquia São José É com muito orgulho que venho, através deste post comunicar a todos os nossos visitantes que a comunidade São José, que recentemente foi elevada a posição de Paróquia, tendo como Pároco Padre Wiremberg, acaba de lançar um novo blog, que é mais uma ferramenta de notícias, além do Orkut da mesma.

Confiram o blog de nossos amigos da Paróquia São José, e acompanhe tudo o que acontece na mais nova Paróquia da Arquidiocese de Belém. Para visitar o novo blog clique Aqui!

Internet deve estar a serviço da pessoa

Internet deve estar a serviço da pessoa

janeiro 29, 2011 Add Comment

Apresentamos a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada segunda-feira, 24 de janeiro de 2011, pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, por ocasião da festa de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas católicos.

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital

Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.

Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da rede internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.

No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.

Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público.

As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consciência quanto aos possíveis riscos. Quem é o meu «próximo» neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos? Temos tempo para reflectir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.

Também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autêntica e reflexiva. Aliás, as dinâmicas próprias dos social network mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro. Comunicar o Evangelho através dos novos midiasignifica não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele (cf. 1 Pd 3, 15).

O compromisso por um testemunho do Evangelho na era digital exige que todos estejam particularmente atentos aos aspectos desta mensagem que possam desafiar algumas das lógicas típicas daweb. Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Devemos esforçar-nos mais em dá-la conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez «mitigando-a». Deve tornar-se alimento quotidiano e não atracção de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objecto de consumo ou de fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, aquela sempre exige ser encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé!

Em todo o caso, quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1, 10). A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.

Em última análise, a verdade que é Cristo constitui a resposta plena e autêntica àquele desejo humano de relação, comunhão e sentido que sobressai inclusivamente na participação maciça nos váriossocial network. Os crentes, testemunhando as suas convicções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a web não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permita aos poderosos monopolizar a opinião alheia. Pelo contrário, os crentes encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida. Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comunhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade.

Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital. Renovo-lhes o convite para o encontro comigo na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja preparação muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invoco de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos envio a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, Festa de São Francisco de Sales, 24 de Janeiro de 2011.

Novena de São Sebastião – 9ª Dia

janeiro 20, 2011 Add Comment

Oração de São Sebastião

S.-Sebastião-9 São Sebastião, meu intercessor ,vós que sofrestes os ferimentos e recebestes no corpo as flechas da indiferença e da vingança ,sofrendo vil e infamante processo, pela gloria de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-vos a interceder para que possa obter do Altíssimo a graça de (citar aqui a graça desejada), e ainda a graça da salvação da minha alma para vossa maior gloria. Honra e gloria vos renderei em todos os dias de minha vida.

Onipotente e eterno Deus, que pelos merecimentos de São Sebastião ,vosso glorioso mártir, livrastes os vossos fieis de doenças contagiosas, atendei as minhas súplicas para que, recorrendo agora da nossa necessidade a vós , afim de alcançar semelhante favor ,mereçamos , por sua valiosa intercessão , sermos livres do flagelo da peste e de toda moléstia do corpo e da alma. Amém.

9º Dia

– No final desta novena invoquemos São Sebastião, que está na glória do céu, pedindo confiantes:

São Sebastião roga por nós!

– Ajuda-nos a ser também testemunhas destemidas, para anunciar com ardor o Evangelho de Jesus.

São Sebastião roga por nós!

– Para que nada deste mundo desvie nossos olhos do ideal cristão, que é o seguimento de Cristo.

São Sebastião roga por nós!

– Para que um dia nos encontremos na glória do céu para, junto contigo e com todos os santos e santas, louvar eternamente a Trindade Santa.

São Sebastião roga por nós!

reflexão: São Sebastião, modelo para todos os cristãos. São Sebastião, que veneramos e invocamos nesta novena, foi, como todos nós, escolhido por Deus para a graça do batismo a serviço da igreja. Ele teve uma vocação particular a qual Deus o chamou, e desempenhou, na Igreja de Roma, um ministério de leigo. Recebeu de Deus excelentes carismas ou dons, para testemunhar a fé, praticar a caridade e padecer o martírio. Sem uma vocação ou dom especial de Deus, ele não poderia ter cumprido os deveres cristãos unidos às funções de militar, e ser coroado, enfim, com a grande graça de derramar o sangue por Jesus Cristo. Todos nós, cada um a seu modo e em seu lugar, fomos também chamados por Deus, primeiramente para o batismo, e depois para testemunhar na Igreja a vida de cristão. Todos recebemos do Espírito Santo dons e carismas, que são nossas qualidades sublimadas pela graça. Temos, certamente, funções ou ministérios na Igreja. Uns como pai de família, outros como jovens, cada um no seu ramo profissional. Nossa grande vocação é a vocação cristã, e nosso serviço à Igreja é o testemunho e a dedicação em qualquer lugar que estivermos. Nesse sentido, podemos e devemos, todos, ver em São Sebastião um exemplar de vida cristã. Os santos canonizados pela Igreja e entre eles São Sebastião nos são apresentados como modelos que devemos imitar, e não somente admirar. Roguemos ao Espírito Santo, ao final desta novena, sejamos capazes de divulgar nosso cristianismo na vida profissional que exercemos, como São Sebastião o fez.

Oração: Senhor, em encerrar esta novena em honra ao glorioso mártir São Sebastião, pedimo-nos o mesmo espírito que o fez tão forte, tão leal, tão dedicado. Infundi, Senhor, em todos nós os dons do Espírito Santo. Fazei-nos descobrir em nós os carismas que nos destes, para colocá-los a serviço de nossa comunidade. Enfim, Senhor, dai-nos, pela intercessão de São Sebastião, sermos perseverantes no cumprimento de nossos deveres cristãos até a morte. Por Cristo nosso senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião rogai por nós!