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Espiritualidade: Como viver bem o Tempo comum?

Espiritualidade: Como viver bem o Tempo comum?

janeiro 10, 2011 Add Comment

Terminado Tempo do Natal com a Solenidade do Batismo do Senhor, a Igreja começa a caminhar como O Povo de Deus caminhou no deserto durante quarenta anos rumo a Terra Prometida. Nem só de festas e solenidades vive a espiritualidade da Liturgia, mas o dia a dia, a rotina, a Constância, traçados pela esperança e perseverança na caminhada. O aspecto mais forte deste tempo é a comunidade reunida para celebrar sua fé, tendo o Domingo como a Páscoa semanal, onde a Igreja, Povo de Deus, caminham juntos com o seu Senhor ressuscitado.

Espiritualidade e símbolos

Este longo período compreende 33/34 semanas. O tempo comum começa no dia seguinte à festa do Batismo do Senhor e vai até a terça-feira de carnaval, inclusive. Interrompido pelo ciclo pascal. Recomeça na segunda-feira depois de pentecostes e termina no sábado anterior ao 1° domingo do advento.

Sentido: O domingo é a páscoa de cada semana, dia da reunião da comunidade para escutar a Palavra e fazer a Ceia em memória da morte e ressurreição de Jesus.

Os primeiros domingos do tempo comum são marcados por um clima de manifestação do Senhor, da sua missão no mundo e do chamado dos discípulos. A atitude destes domingos é sugerida pela voz do Espírito que desceu sobre Jesus nas águas do Jordão: “Tu és meu Filho querido, o meu predileto”! Contemplamos Jesus como o iniciador do reino.

Além do domingo, como festa semanal, celebram-se nesta primeira parte as festas da apresentação do Senhor e a festa da conversão do apóstolo Paulo.

Símbolos

O gesto simbólico que caracteriza o domingo como dia memorial da páscoa é sempre a reunião da comunidade em torno da Palavra e da santa ceia. O evangelho de cada celebração às vezes inspira um símbolo ou gesto simbólico que marca um determinado domingo. Para ressaltar a dimensão pascal do domingo, está previsto oração e aspersão da água (no lugar do ato penitencial). Há ainda as músicas que expressam o sentido de cada domingo.

Fonte de pesquisa: http://www.apostoladoliturgico.com.br

Como viver bem este tempo:

Deixar-se conduzir pelo Espírito Santo de Deus, que nos guiará pela Palavra proclamada em cada liturgia;

Fazer crescer em nós o sentido de comunidade-Igreja, povo reunido para celebrar sua fé, que caminha como a grande família de Deus rumo a Terra Prometida: O Céu;

Centralizar a sua vida e pratica de fé no Mistério Pascal de Cristo que se realiza mos Sacramentos e plenamente na Eucaristia;

Adestrar os sentidos para colher a Vontade de Deus nos pequenos gestos, nas coisas simples do dia a dia e na pratica comum da fé e da caridade.

As celebrações festivas da Virgem Maria e dos Santos nos finalizam a fidelidade de Deus e daqueles que nos precederam mos mistérios da nossa fé.

Oração: Senhor quero caminhar contigo e com os meus irmãos vivendo os mistérios de nossa fé e crescendo em sabedoria e graça. Quero escutar Tua Palavra e deixar-me conduzir pelo Teu Espírito, buscando a Eucaristia e a santidade na rotina dos meus dias, tentando fazer o ordinário de maneira extraordinária. Conto com a intercessão da bem-aventurada Virgem Maria e meus amigos santos, que me precederam na Terra Prometida tomando posse da Salvação conquistada por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém

fonte: Blog do Padre Luizinho CN

Afinal, para que serve a religião?

Afinal, para que serve a religião?

janeiro 07, 2011 Add Comment

Não sei se por convicção ou preconceito, há pessoas que afirmam, alto e bom som, que a religião para nada serve. E provam suas palavras lembrando que não só é grande o número de presos e de corruptos que se declaram cristãos e de casais “praticantes” que partem para o divórcio, mas até mesmo de países que não evoluem... porque dominados pela religião.

Para saber o que há de verdade nisso tudo, alguns órgãos de informação, sobretudo nos Estados Unidos, promovem pesquisas de opinião pública, acreditando imprimir aos dados coletados um caráter científico.

Foi o que fez a revista “Proceedings of the National Acedemy of Sciences”. Após entrevistar 450.000 pessoas, chegou à conclusão que, para alcançar a felicidade, o primeiro passo a fazer é ter uma religião. O dinheiro só aparece em segundo lugar, e se traduz num salário mensal de, pelo menos, R$ 6.800,00.

A revista detectou outros cinco focos de felicidade. Ei-los, em ordem decrescente: não ser jovem (com o passar dos anos, aprende-se a lidar com as dificuldades); ser casado (a solidão mata); ter plano de saúde (a saúde pública é um caos); ter filhos (eles mantêm os pais unidos e jovens); ter curso superior (no ganha-pão, a competição é grande).

Se, para um considerável número de norte-americanos, a realização humana depende, em primeiro lugar, da religião, outra pesquisa, efetuada pela Gallup em 114 nações, vai numa direção contrária. Para ela, a religiosidade da população parece atravancar o seu desenvolvimento econômico.

Os motivos sugeridos, ou entrevistos, são inúmeros e diversificados. Alguns deles são positivos: a religião faz com que seus adeptos não coloquem o dinheiro acima de valores essenciais, como é a saúde, a educação, a solidariedade, a acolhida e a partilha. Quem tem fé se mantém alegre e esperançoso porque confia em Deus e sua riqueza é a vida eterna. Para ele, o fim não justifica os meios. Por isso, a ética deve sempre prevalecer, para que as transações comerciais e os acordos internacionais não se transformem em conchavos de quem pode mais chora menos. Evidentemente, tudo isso, conduz a um desenvolvimento mais qualitativo do que quantitativo.

Mas há também razões negativas, que fazem com que a religião dificulte a promoção humana, social e econômica dos povos. Uma delas é o fatalismo. Se tudo o que acontece é vontade de Deus, inclusive as injustiças, então o melhor é conformar-se: «Fazer o quê? Deus quer assim!»... Outra é a superficialidade com que se vive a fé: recorre-se a Deus somente nos momentos de conflito, em busca da solução de problemas. Assim, à medida que o progresso avança, descobrindo perspectivas jamais imaginadas, a religião vai perdendo o seu lugar e a sua função. Pior ainda é o que verifica em países onde, por motivos religiosos, se discriminam as mulheres e se promovem “guerras santas”...
Para ser fator de realização pessoal e social, a religião precisa ser bem entendida e melhor ainda assumida. O cristão não é alguém que proclama: «Salva a tua alma e o resto que vá para os quintos do inferno!» Não! Exatamente porque ama a Deus, ele se coloca a serviço do projeto que o levou a criar o mundo.

Por isso, se uma religião esconde em seu seio malandros e corruptos ou se mantém os povos no subdesenvolvimento social e econômico, ela precisa ser substituída por outra, digna de Deus e da pessoa humana. É o que lembrava o Concílio Vaticano II, em 1965: «A esperança de novos céus e nova terra, longe de atenuar, deve impulsionar a solicitude pelo aperfeiçoamento dessa terra. Por isso, ainda que o progresso terreno deva ser cuidadosamente distinguido do crescimento do Reino de Cristo, contudo é de grande interesse para o Reino de Deus, na medida em que pode contribuir para organizar a sociedade humana».

Na mesma linha se pronunciaram os bispos latino-americanos em sua Assembleia de Aparecida, em 2007: «O fato de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo nos leva a assumir evangelicamente, e a partir da perspectiva do Reino, as tarefas prioritárias que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem da humanidade».

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

fonte: CNBB

Dia de Reis

janeiro 06, 2011 Add Comment

dia-de-reis Gaspar, Baltazar e Belchior são celebrados no dia 06 de janeiro. Conta a história que o Rei Herodes havia pedido aos Magos que saíssem em busca do Menino-Deus, anunciado como o Salvador, e quando o localizassem, voltassem para que também pudesse adorá-lo.

Guiados por uma estrela, que nunca tinham visto, chegaram até um gruta e encontraram Jesus em uma simples manjedoura. “Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-Lhe como presentes: ouro, incenso e mirra” (Mt2, 11). Em sonho, foram avisados para não retornarem a Herodes (como este havia pedido) e regressaram por outro caminho.

Os reis magos, sabiamente, adoraram o Prometido e ainda Lhe ofereceram presentes que, na época, eram símbolos de riqueza e poder. A passagem registra que os “sábios e bons” curvaram-se a Cristo. Ou seja, independentemente de classe social, etnia ou credo, o povo estava reconhecendo Jesus como líder espiritual, libertador e Salvador da humanidade. O ato de presentear o Menino, significa despojamento. O ouro simboliza a realeza de Jesus (ele é Rei); o incenso indica sua divindade (Jesus é Deus); e a mirra, sua humanidade (Jesus é homem).

O Dia de Reis, encerra as festas natalinas, em que se desmontam as árvores de Natal, presépios e retiram-se os enfeites. Há a tradição cristã, mais conhecida na Europa, em que as pessoas se presenteiam e celebram Jesus. Essa data é popularmente chamada Epifania. Também existem outras festas, herança ou fruto de antigas tradições e países e religiões diferentes. Entre os nomes populares da festividade estão: reisados, folia de Reis e autos folclóricos, que envolvem música, dança e dramatização.

Os magos representantes dos povos

Os magos representantes dos povos

janeiro 06, 2011 Add Comment

Epifania significa encontrar o Senhor que se manifesta a nós; acolhê-lo em nossa vida, formar juntos a comunidade dos que crêem, e por nossa vez manifestá-lo ao mundo, rendendo-lhe o testemunho.

Na primeira leitura, o profeta Isaias, 60, 1-6, num texto poético e profético, anuncia à cidade de Jerusalém que será investida da luz do Senhor. Jerusalém deve pois preparar-se para acolher as gentes que virão a ela, atraídos pela luz de Deus. A imagem dos camelos que vêem de longe trazendo ouro e incenso nos leva ao episódio dos Magos, de que fala o evangelho de hoje.

Na segunda leitura, São Paulo confia aos cristãos de Éfeso, 3, 2-6 o misterioso projeto divino que se realiza em Cristo, e que o apóstolo foi destinado a anunciar ao mundo: todos os homens, e não somente os israelitas, são chamados a formar uma única realidade espiritual no Senhor Jesus, e a ser filhos de Deus.

Jesus nasceu em um lugar bem preciso da Palestina, no seio de um povo bem conhecido, o antigo Israel. Mas a mensagem que trouxe e a novidade de vida proposta não é algo de local e circunscrito a uma região: tem destinação para todos os homens.

O ensinamento do episódio dos Magos, pertencentes a povos diversos, provenientes de regiões longínquas, foram os primeiros a demonstrar o interesse que a humanidade tem para nutrir pelo Senhor Jesus. Recorda-nos que esse menino não é destinado a particular raça ou cultura, mas é de todos.

Tais idéias para nós não são propriamente novas, porém germinaram lentamente na história religiosa da humanidade, nas vicissitudes do Povo Eleito.

Isaias, profeta do tempo do exílio da Babilônia, quase seis séculos antes de Cristo, anunciava para seu povo não somente a libertação e o retorno à pátria, mas também um papel excepcional reservado à sua capital Jerusalém: “Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão da tua aurora. Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêem chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. ... será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor”.

O evangelista Mateus nos diz que Jesus não nasce na grande capital, mas em Belém, uma vila pequenina. Outro profeta, Miquéias, tinha previsto e dito: “E tu, Belém, não és a menor das cidades de Judá; de ti sairá um chefe, que apascentará o meu povo de Israel”. Mas para Jesus nascer em Belém, só encontrou lugar numa gruta , sendo depositado em manjedoura de feno, ao lado de animais.

Ali foi visitado pelos pastores que receberam dos Anjos a notícia que encontrariam um menino envolto em panos e depositado na manjedoura. Eles foram, viram e creram. Todos que os ouviam ficavam maravilhados. Maria, por sua vez, refletia e guardava no coração todos estes fatos.
Hoje, Jesus se manifesta a nós, não do mesmo modo que aos pastores e magos, mas no pobre dormindo na calçada, no menino de rua cheirando cola fruto de uma sociedade injusta e indiferente, no idoso abandonado pela família, sociedade e governantes, na criança impedida de nascer pelo egoísmo e desamor dos adultos que só pensam em si, no prazer, no consumismo, buscam o poder e o bem estar.  Jesus nos implora a amá-lo amando o próximo. Não bastam ações sociais, é necessário amor. Só ama quem conhece a Deus. As obras sem a caridade são mortas. Muitas vezes fazemos obras para termos sossego como o juiz desonesto que atende a viúva para não ser mais importunado para fazer justiça.

Jesus é apresentado às nações para todo aquele que se abre ao Evangelho que é Cristo. Jesus é o caminho a verdade e a vida. Quem o segue não caminha nas trevas mas na luz. Quem anda na luz, pratica a verdade, a justiça. Abramos as portas do nosso coração e acolhamos Jesus a exemplo dos magos que vendo creram, adoraram e testemunharam.

A todos os leitores desejo um feliz e abençoado Ano Novo cheio de fraternidade e de paz.

Dom Geraldo M. Agnelo
Cardeal Arcebispo de Salvador

fonte: CNBB

Comissão Médica aprova milagre de João Paulo II

janeiro 05, 2011 Add Comment

joao_pauloII A Comissão Médica consultada pelo Vaticano aprovou um milagre atribuído a João Paulo II, e assim a causa de beatificação do pontífice polonês, falecido em 2005, avança significativamente, informaram os meios de comunicação italianos ontem, 4.

Os médicos e teólogos consultados pela Congregação para as Causas dos Santos, reunidos no mais estrito sigilo, estimaram que a cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de mal de Parkinson, foi "imediata e inexplicável". A comissão liderada pelo médico particular de Bento XVI, Patrizio Polisca, aprovou o milagre apresentado.

A freira francesa, que era enfermeira, curou-se inexplicavelmente após suas orações e pedidos a João Paulo II poucos meses depois de sua morte, em abril de 2005.

A aprovação dos especialistas deverá ser ratificada por uma comissão de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos.

A beatificação é o primeiro passo no caminho para a canonização, que exige a prova de intercessão em dois milagres.

No dia 19 de dezembro de 2009, o papa Bento XVI aprovou as "virtudes heróicas" do papa polonês João Paulo II venerado já em vida.

Com elas, iniciou-se a investigação do "milagre" atribuído, que deve ser examinado por várias comissões.

O processo de beatificação de João Paulo II foi iniciado por Bento XVI dois meses após a morte, no dia 2 de abril de 2005, de seu predecessor.

fonte: CNBB