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PAPA LEMBRA O 25º ANIVERSÁRIO DO DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELA PAZ

janeiro 03, 2011 Add Comment

Após a oração mariana do Angelus, no dia 1º, o papa Bento XVI disse aos fieis que em sua mensagem para o 44° Dia Mundial da Paz teve a oportunidade de sublinhar como as grandes religiões podem constituir um importante fator de unidade e de paz para a família humana. O papa recordou, a este propósito, que em 2011 será celebrado o 25° aniversário do Dia Mundial de Oração pela Paz que o papa João Paulo II convocou em Assis em 1986.

O Santo Padre frisou que, em outubro deste ano, irá a Assis, cidade de São Francisco, em peregrinação, e convidou a se unirem neste caminho os irmãos cristãos de várias confissões, os expoentes das tradições religiosas do mundo e todos os homens de boa vontade, a fim de recordar aquele gesto histórico de João Paulo II e renovar solenemente o compromisso dos fieis de toda religião a viverem sua fé religiosa como serviço em favor da paz.

"Quem caminha em direção a Deus transmite paz, quem constrói a paz se aproxima de Deus", sublinhou Bento XVI encorajando as pessoas para que neste dia rezem pela paz e pela liberdade religiosa.

"Saúdo os peregrinos de língua portuguesa nesta solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Ela interceda junto ao seu Divino Filho, Príncipe da Paz, para que a humanidade se abra sempre mais ao Evangelho, único caminho para a verdadeira fraternidade”, disse o papa, em Português, saudando os peregrinos de língua portuguesa.

fonte: CNBB

PAZ: ELA COMEÇA DENTRO DO SEU CORAÇÃO

PAZ: ELA COMEÇA DENTRO DO SEU CORAÇÃO

janeiro 01, 2011 Add Comment

No primeiro dia do ano comemora-se o Dia Mundial da Paz. Considerada um dos maiores desejos da Humanidade, a presença da paz permite sonhar com um mundo melhor e com pessoas mais felizes.

Mas é comum entendê-la como o fim das guerras ou um acordo entre povos. Porém, não se deve esquecer de que a paz é algo que vem do coração de cada um de nós. Para se ter harmonia, basta que todos se esforcem para melhorar a convivência com aqueles que estão mais próximos. Está na Bíblia: “Bem-aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).

Propagar a paz não é tão difícil: pequenas atitudes podem gerar harmonia. Ações simples como evitar brigar com os pais, filhos, parentes, vizinhos, ou ainda, tentar acabar com desentendimentos entre pessoas conhecidas pode ser o início de uma vida com mais paz. O principal é buscá-la todos os dias, cultivar gestos que resultem no entendimento, consequentemente, despertará o amor ao próximo. “Portanto, apliquemo-nos ao que contribui para a paz e para a mútua edificação” (Rm 14,19).

Para que a paz se manifeste, não se deve procurar apenas no comportamento dos outros, mais sim, no seu próprio coração.

“Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revestir-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revestir-vos da caridade, que é o vinculo da perfeição. Triunfe em vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados a fim de formar um único corpo. E sedes agradecidos”. (Cl 3, 12-15).    

A SAGRADA FAMÍLIA E AS NOSSAS FAMÍLIAS

dezembro 26, 2010 Add Comment

Dentro da oitava de Natal e vivendo as alegrias da festa do Mistério da Encarnação de Jesus Cristo, a Igreja celebra, neste domingo, a festa da Sagrada Família, apresentando-nos Jesus, Maria e José, a família de Nazaré, como inspiradora e modelo para todas as outras.

Sagra da familiaTodos nós conhecemos os nomes e santidade de seus membros: Jesus – Deus entre nós, que nos salva; Maria – a cheia de graça; José – o homem justo. Uma família sagrada!
Os textos bíblicos dessa festa litúrgica apresentam-nos de um lado a Sagrada Família e de outro as qualidades e as virtudes que devem ser buscadas para que realmente nossas famílias sejam sagradas. A celebração nos convida a refletir sobre a família hoje, seus problemas, desafios e esperanças.
Somos convidados pela Igreja a debruçar nosso olhar sobre esta realidade tão próxima de nossa vida cotidiana como uma chamada de atenção acerca dos rumos que o secularismo leva a dilapidar a entidade familiar, do casamento de um homem com uma mulher. Se nunca olharmos reflexivamente as realidades cotidianas mais próximas, elas perderão sua evidência vital e decairão inexoravelmente. Refletir como cristãos sobre a família hoje é uma necessidade, pois estamos sujeitos a uma pressão contrária constante, e não é cristã, que imperceptivelmente, sem que o percebamos, transforma nosso pensar, e o transforma para pior. Na "pregação" de revistas, novelas, filmes, livros e romances, o amor esponsal não é mais entendido como uma entrega da vida ao cônjuge num decidido amor oblativo que, passando pelas crises do convívio de individualidades diferentes, sempre ressurge, renasce, renova-se, cresce e amadurece.

Para eles é entendido como busca da "minha" felicidade, isto é, como busca de si, tornando o amor esponsal superficial e frágil, em que a emotividade subjetiva toma lugar da decisão vital e, com isso, não há capacidade de resistir às inevitáveis tempestades da vida.
O amor esponsal cristão como "decisão de toda uma vida" tem como referencial o amor com que o Senhor nos amou. É um amor que exige busca e luta, sim, mas que dá profunda realização ao viver conjugal, tornando-o elo conquistado de vigor indissolúvel, aliança eterna de duas existências.
É este o amor que tem a capacidade de criar os filhos, educá-los e torná-los aptos para uma vida de bem. Edificados em cima de um fundamento como este, eles não cairão facilmente nos desvios que a face decadente de nossa sociedade ostensivamente lhes oferece, como drogas, sexo, alienação das questões sociais e políticas, exasperada afirmação de si, na indiferença e, muitas vezes, na exclusão e na exploração do outro.
Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas, que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.
Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na Carta aos Colossenses, exorta-nos a revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, e insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.
Busquemos a inspiração familiar na contemplação da Sagrada Família de Nazaré. Neste dia seguinte ao santo Natal dirijamos o nosso olhar ao Menino Jesus que, na casa de Maria e de José, cresceu em sabedoria e conhecimento, até o dia em que deu início ao seu ministério público.
O Concílio Vaticano II ensina-nos que as crianças desempenham um papel especial, fazendo crescer os seus pais em santidade (cf. Gaudium et spes, 48). Convido os jovens para que reflitam sobre isso, permitindo que o exemplo de Jesus vos oriente não apenas na manifestação do respeito aos vossos pais, mas também os ajudando a descobrir mais plenamente o amor, que confere à vossa vida o sentido mais completo. Na Sagrada Família de Nazaré, Jesus ensinou a Maria e José um pouco da grandeza do amor de Deus, seu Pai celeste, nascente última de cada amor, o Pai de quem toda a paternidade no céu e na terra adquire o seu nome (cf. Ef 3, 14-15).
Que Jesus, Maria e José abençoem e encorajem nossas famílias para que elas sejam fiéis à missão que Deus lhes confiou, sendo verdadeiras "Igrejas domésticas" a testemunhar para o mundo os valores evangélicos, a exemplo da família santa de Nazaré.

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

fonte: CNBB

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI NA SANTA MISSA DO NATAL

dezembro 25, 2010 Add Comment
Amados irmãos e irmãs!
«Tu és meu filho, Eu hoje te gerei» – com estas palavras do Salmo segundo, a Igreja dá início à liturgia da Noite Santa. Ela sabe que esta frase pertencia, originariamente, ao rito da coroação do rei de Israel. O rei, que por si só é um ser humano como os outros homens, torna-se «filho de Deus» por meio do chamamento e entronização na sua função: trata-se de uma espécie de adoção por parte de Deus, uma ata da decisão, pela qual Ele concede a este homem uma nova existência, atraindo-o para o seu próprio ser. De modo ainda mais claro, a leitura tirada do profeta Isaías, que acabamos de ouvir, apresenta o mesmo processo numa situação de tribulação e ameaça para Israel: «Um menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros» (9, 5). A entronização na função régia é como um novo nascimento. E, precisamente como recém-nascido por decisão pessoal de Deus, como menino proveniente de Deus, o rei constitui uma esperança. O futuro assenta sobre os seus ombros. É o detentor da promessa de paz. Na noite de Belém, esta palavra profética realizou-se de um modo que, no tempo de Isaías, teria ainda sido inimaginável. Sim, agora Aquele sobre cujos ombros está o poder é verdadeiramente um menino. N’Ele aparece a nova realeza que Deus institui no mundo. Este menino nasceu verdadeiramente de Deus. É a Palavra eterna de Deus, que une mutuamente humanidade e divindade. Para este menino, são válidos os títulos de dignidade que lhe atribui o cântico de coroação de Isaías: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz (9, 5). Sim, este rei não precisa de conselheiros pertencentes aos sábios do mundo. Em Si mesmo traz a sapiência e o conselho de Deus. Precisamente na fragilidade de menino que é, Ele é o Deus forte e assim nos mostra, face aos pretensiosos poderes do mundo, a fortaleza própria de Deus.

PAPA PEDE PAZ NA MISSA DO NATAL

dezembro 25, 2010 Add Comment

Papa_Natal O papa Bento XVI presidiu, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, ontem à noite, a chamada “Missa do Galo”, que comemora o natal de Jesus. Em sua homilia, o papa lembrou que Jesus trouxe a bondade para o coração humano e também a paz. Bento XVI condenou a violência presente no mundo.

“Na imensidão universal da Sagrada Eucaristia, Ele (Jesus) verdadeiramente instituiu ilhas de paz. Em todo o lado onde ela é celebrada, temos uma ilha de paz, daquela paz que é própria de Deus”, disse o papa.

“Este menino acendeu, nos homens, a luz da bondade e deu-lhes a força para resistir à tirania do poder. Em cada geração, Ele constrói o seu reino a partir de dentro, a partir do coração. Mas é verdade também que ‘o bastão do opressor’ não foi quebrado. Também hoje marcha o calçado ruidoso dos soldados e temos ainda incessantemente a ‘veste manchada de sangue’”, acrescentou.

Segundo o papa, a noite de natal é para agradecer a Deus. “Damos graças porque Deus, como menino, Se confia às nossas mãos, por assim dizer mendiga o nosso amor, infunde a sua paz no nosso coração. Mas este júbilo é também uma prece: Senhor, realizai totalmente a vossa promessa”.

fonte: CNBB