A Igreja considera nada mais venerável, após a celebração anual do mistério da Páscoa, do que comemorar o Natal do Senhor. As Origens de uma verdadeira celebração do Natal parecem remontar a tempos muito primitivos, e tiveram como lugar de início a mesma gruta onde Jesus nasceu em Belém. Em meados do sáculo IV surge, em Roma, o Cronógrafo Romano, uma espécie de Calendário com noticias sobre os mártires e os papas romanos. Esse calendário informa: “Dia 25 de dezembro: Nascimento do Sol Invencível. Cristo nasceu em Belém da Judéia”.
Porque 25 de dezembro?
No Século III, havia-se difundido, no mundo greco-romano, a festa pagã do Natal do Sol Invencível. Este era o nome do deus a quem o imperador Aureliano deu importância oficial, com a construção de um templo em Roma. Ora, a festa principal a esse deus era celebrada no solstício de inverno, di 25 de dezembro. A partir dessa data, começa a encurtar a noite e aumentar o dia (diminuem as trevas e cresce a luz). Em vista de afastar o povo desse culto idolátrico, os cristãos tiveram a ousadia de tornar cristã essa festa civil romana, introduzindo, em seu lugar, o culto ao verdadeiro Sol Invencível, Sol de justiça (Ml 3,20), Luz que nasce do alto, Jesus Cristo.
EmoticonEmoticon