É tempo de Advento; tempo de esperança e de preparação.
Ao recordar o nascimento de Cristo, o revivemos na fé. Fé no Deus fiel que afirma nossa esperança na viabilidade de um mundo melhor, através da caridade operosa.
Jesus é um presente para nós. Ao recebê-lo, também nos tornamos um presente para os outros. O melhor presente que podemos oferecer uns aos outros no Natal é o nosso coração aberto, acolhedor, que ama sem impor condições. Todo presente, se oferecido com alegria, faz bem tanto para quem o recebe como para quem o oferece. Nada, porém, se iguala a um coração que se coloca a serviço porque ama e quer a felicidade de todas as pessoas. Egoísmo e Natal não combinam.
O Natal não pode perder o seu significado. Se isto acontece é porque nós, por egoísmo, não pensamos e nem vivemos como uma só família, a família humana. Quando cada um pensa apenas em si mesmo, ou apenas naqueles que o rodeiam, está fazendo do Natal uma celebração restrita a seus próprios interesses e conveniências. Celebrar o Natal é celebrar a vida, é abrir-se à humanidade, é fazer-se profeta de um novo tempo de justiça e paz.
A gruta de Belém deve transportar-se para o coração de cada família e na intimidade acolher Nossa Senhora, São José e o menino Jesus. No coração, contemplar a filantropia (= o amor pelo ser humano) de Deus. Com coração, receber vida e dar vida a todos os irmãos. Jesus que nasce Jesus salvador é a razão de nossa Fé. A fé se concretiza na caridade. Assim vivendo, podemos também cantar: “Gloria a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa Vontade”.
A todos, Feliz e Santo Natal.
Dom Paulo Antônio de Conto
fonte: CNBB
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