Dom Alberto Gaudêncio Ramos (Belém do Pará, 30 de março de 1915 — Belém do Pará, 26 de novembro de 1991) tendo sido o primeiro arcebispo de Manaus e o sétimo de Belém.
Estudou no Colégio Estadual Paes de Carvalho e no Colégio Nossa Senhora de Nazaré, dos Irmãos Maristas; fez seus estudos eclesiásticos em Fortaleza no Seminário da Prainha.
Foi ordenado sacerdote na Catedral Metropolitana de Belém, por Dom Antônio de Almeida Lustosa (1886-1974), no dia 1º de outubro de 1939. Após a ordenação, o Arcebispo confiou-lhe a direção da "Obra das Vocações Sacerdotais". Foi secretário de Dom Jaime Cardeal de Barros Câmara e Vigário Geral de Dom Mário de Miranda Vilas-Boas.
Aos 33 anos de idade, foi eleito Bispo do Amazonas, e, aos 36, Arcebispo de Manaus. A 09 de maio de 1957, foi nomeado Arcebispo de Belém, sendo o segundo paraense e o único belenense a ocupar o sólio arquiepiscopal de Belém. No seu governo, foram criadas as paróquias de São Francisco de Assis, Santo Antônio de Lisboa, Santo Antônio do Tauá, Santo Antônio de Pádua (Coqueiro), São Jorge da Marambaia, Cristo Rei (Ananindeua), Nossa Senhora de Nazaré (Magalhães Barata), Sagrado Coração de Jesus (Peixe-Boi), Jesus Ressuscitado, Nossa Senhora de Fátima (Belém), Menino Deus, São Sebastião (Belém), Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia, Nossa Senhora do Bom Remédio, Nossa Senhora Auxiliadora, São João Batista (Primavera), Nossa Senhora do Rosário (Colares). Foram restabelecidas as paróquias de São Vicente Ferrer (Inhangapi), Benfica, Benevides, Santarém Novo, Quatipuru. Foram construídos o Seminário São Pio X, o Centro de Treinamento Tabor, o Edifício Paulo VI (onde funcionam atualmente a Cúria Arquidiocesana e o Centro de Pastoral da Arquidiocese), a Casa da Juventude, o Centro Dom Lustosa e o Lar Sacerdotal, além de inúmeras casas e salões paroquiais. Reabriu o Seminário Maior, em 1981, com os cursos de Filosofia e Teologia, funcionando no Seminário São Pio X, em Ananindeua. Vieram para a Arquidiocese no seu período os Padres Xaverianos, os Oblatos de Maria Imaculada, os Joseleitos de Cristo e os Padres da Divina Providência, as Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração, as Irmãs de Nossa Senhora Menina, as Missionárias de Jesus Crucificado, as Missionárias da Imaculada Conceição, as Irmãs Salesianas dos Sagrados Corações, as Irmãs Missionárias Agostinianas, as Irmãs Missionárias de Santa Teresinha, as Irmãs de Maria Imaculada, as Irmãs Dorotéias dos Sagrados Corações, as Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração e as Irmãs Franciscanas de São José. Foi co-fundador da Congregação das Missionárias do Coração Eucarístico. Teve como Bispos Auxiliares Dom Milton Corrêia Pereira (depois Bispo de Garanhuns e Manaus), Dom Alano Maria Pena (depois Bispo de Marabá, atualmente em Nova Friburgo, RJ) e Dom Tadeu Henrique Prost (falecido em 02.08.94, Chicago), e como Arcebispo Coadjutor com direito à sucessão Dom Vicente Joaquim Zico. Era membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Conselho Estadual de Cultura. Dom Alberto Ramos renunciou ao governo pastoral da Arquidiocese de Belém no dia 04 de julho de 1990, passando a residir numa casa que lhe foi preparada na Rua Aristides Lôbo. Com a saúde abalada, internou-se no Hospital da Venerável Ordem Terceira, onde veio a falecer no dia 26 de novembro de 1991. Seu corpo foi velado na Basílica de Nazaré e, no dia seguinte, trasladado para a Catedral Metropolitana, onde foi sepultado no lado direito do altar de Nossa Senhora das Graças, como era seu desejo.
Fonte: wikipédia e site da arquidiocese de belém
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